Eu sinto minha garganta travar e meus olhos relutarem em soltar sequer uma gota de ...medo? Insegurança? Saudades? Nunca irei ter certeza. As roupas que eu visto, o que eu escrevo, me veste de mim mesma em pequenas doses, pequenos shots. Em uma mochila tenho o que preciso parar passar um mês. Minhas tintas que me libertam, os grande fios dos carregadores tenológicos que me prendem. Quantas mais gargantas prendem o choro como a minha nesse agora? Quais as pequenuras e inutilezas que me põem a chorar? Me põem a ser humana e ter medo. Medo de ir embora, de mudar, de não caber mais em mim e medo de chorar. Que me dá mais medo, que me dá mais vontade de chorar.
Temporona
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